Friday, December 21, 2007






Ricardo Azevedo na Belmonte


Em 10/11/2007, o autor Ricardo Azevedo fez uma palestra sobre Cultura Popular para os leitores da Biblioteca Belmonte.




Tuesday, November 20, 2007




Desenhos feitos pelos alunos da 2a série A da Escola Paulo Eiró



Desenhos feitos pelos alunos da 2a série A da Escola Paulo Eiró



Desenhos feitos pelos alunos da 2a série A da Escola Paulo Eiró
HISTÓRIAS COLETIVAS CONSTRUIDAS PELOS GRUPOS DE ESTUDO DO FOLCLORE-2a SÉRIE A

ESSAS HISTÓRIAS FORAM ESCRITAS INSPIRADAS POR UM QUADRO DE TARSILA DO AMARAL, ESSA OBRA ENRIQUECEU O NOSSO TRABALHO DE PESQUISADO FOLCLORE E INCENTIVO À LEITURA , PORQUE É UMA REPRESENTAÇÃO BEM BRASILEIRA , RURAL , E ABORDA O FOLCLORE COMO TEMÁTICA .
A ARTISTA PINTOU O QUADRO- A CUCA- NO ANO DE 1924, POSSO GARANTIR QUE TODAS AS CRIANÇAS DA NOSSA SALA NEM SONHAVAM EM NASCER, MAS O FOLCLORE, SUAS LENDAS E TODO AQUELE UNIVERSO IMAGINÁRIO JÁ FAZIA PARTE DA VIDA DESTA PINTORA, TÃO FACINANTE E FACINADA PELO NOSSO PAÍS.
TARSILA TEVE UMA FILHA SOMENTE E SEU NOME ERA DULCE , AO PINTAR “A CUCA” ESCREVEU À DULCE DIZENDO QUE ESTAVA FAZENDO UNS QUADROS BEM BRASILEIROS,E A DESCREVEU COMO”UM BICHO ESQUISITO, NO MEIO DO MATO, COM UM SAPO, UM TATU, E OUTRO BICHO INVENTADO”.E TAL QUAL; UM MOTE , COMO DIZEM OS ANTIGOS , FIZEMOS UMA APROPRIAÇÃO , COM AS PRÓPRIAS MÃOS;
DESENHAMOS,
PINTAMOS, O QUE VIAMOS NO QUADRO DA CUCA... DEIXAMOS SOMENTE O BICHO ESQUISITO , QUE É A PRÓPRIA CUCA ,...
E DEPOIS COLAMOS OS PERSONAGENS DO FOLCLORE.
DESSA FORMA FIZEMOS A GRANDE CONFRATERNIZAÇÃO – COM LOBISOMEM, MULA SEM CABEÇA, IARA MÃE DÁGUA, SACI-PERERÊ, CURUPIRA!
PORTANTO...
DEU A LOUCA NO FOLCLORE INVADIRAM “A CUCA” DA TARSILA!!

A CUCA
A CUCA ESTAVA CAMINHANDO
DE REPENTE ELA ENCONTROU QUATRO SACIS E UM CURUPIRA E UMA IARA. DE REPENTE A CUCA VIU TODOS ELES BRINCANDO E FOI BRINCAR TAMBÉM.
ELES.BRINCARAM O DIA TODO .
DEPOIS A CUCA ENCONTROU UM MONTE DE CORAÇÕES E FEZ UM PRESENTE.
GRUPO: ANA PAULA,
THALIA,
JOYCE
E BEATRIZ

A CUCA
ERA UMA VEZ UMA MENINA CHAMADA CUCA.
ESSA MENINA AMAVA MUITO SUA MÃE .
UM DIA A MENINA FALOU PARA SUA MÃE QUE IA PARA A FLORESTA. E AO CHEGAR NA FLORESTA FICOU UMA SEMANA... SEM VER SUA MÃE.
SUA MÃE FICOU COM MUITA SAUDADE .E FOI PROCURÁ-LA NA FLORESTA .
SUA MÀE DE REPENTE VIU UMA ------------------- ERA IGUAL A SUA FILHA, MAS NO FINAL ENCONTROU SUA FILHA DE VERDADE E TODOS VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE.
GRUPO: GIOVANNA
FERNANDA
ANA TEREZA
MAYARA

O SACI E O LOBISOMEM
ERA UMA VEZ UM SACI QUE FOI EM ALGUMA CASA.
O SACI TOCOU NA PORTA DE ALGUMA MULHER PARA PEDIR UM POUCO DE FUMO PARA O SEU CACHIMBO.
MAS QUANDO O SACI VIU PELA JANELA E PERCEBEU QUE A MULHER ESTAVA GRÁVIDA E TINHA SEIS FILHAS, PERCEBEU QUE O SÉTIMO ERA HOMEM E IA VIRAR LOBISOMEM .
O SACI FOI EMBORA...
E QUANDO O FILHO FEZ DEZESSEIS ANOS , FOI QUE A TRANSFORMAÇÃO COMEÇOU.
GRUPO: LUCAS FILIPE
CAIO ITALO PAULO
RENAN

A CUCA E O SACI PERERÊ
ERA UMA VEZ UM SACI... ELE ESTAVA PASSEANDO PELA FLORESTA .
UM DIA ELE PASSOU POR UM RIACHO E LÁ ENCONTROU A CUCA .
ELES BRINCARAM DE PEGA-PEGA, BRINCARAM A TARDE TODA.
A CUCA E O SACI ENCONTRARAM UM PÉ COM MAÇÃS ,COMERAM A NOITE TODA.
ELES FICARAM COM SONO E DORMIRAM..
GRUPO: DENILSON
DENIS
GILVALDO
VINÍCIUS OLIVEIRA

A CUCA E A IARA
ERA UMA VEZ UMA CUCA QUE MORAVA COM DUAS SEREIAS.
UMA DIA A CUCA ENCONTROU TRÊS SACIS , E OS SACIS FORAM MORAR COM A CUCA.
FORMARAM UMA FAMILIA.
ELES BRINCAVAM TODO DIA, E TODO O DIA ELES IAM CAÇAR COMIDA . E ASSIM ELES FORAM FELIZES PARA SEMPRE.
GRUPO: EMILY GABRIELLI EDUARDA
STEFANIE JACELINE

O LOBISOMEM E O SACI
O LOBISOMEM ESTAVA CORRENDO ATRÁS DO SACI. PORQUE ELE ESTAVA BRINCANDO DE PEGA-PEGA, COMO O SACI É MUITO ESPERTO ELE FEZ A IARA DE BOBA E TODOS CORRERAM.
GRUPO: VITOR
JONATHAS
LUCAS DA SILVA
VINÍCIUS SOARES

A CUCA E A MULA SEM CABEÇA
A CUCA ESTAVA ANDANDO E ENCONTROU A MULA SEM CABEÇA.
ELES BRINCARAM DE ESCONDE-ESCONDE PELA MATA.
NO MEIO DA BRINCADEIRA ELES ENCONTRARAM UM PÉ DE GOIABA E FICARAM COMENDO O DIA INTEIRO E TIVERAM UMA TREMENDA DOR DE BARRIGA.
SEM GRUPO: GABRIEL DA PAZ

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
A CUCA É UM DOS PRINCIPAIS SERES MITOLÓGICOS DO FOLCLORE BRASILEIRO.DIZ A LENDA QUE ERA UMA VELHA FEIA NA FORMA DE JACARÉ QUE ROUBA AS CRIANÇAS DESOBEDIENTES.
O PERSONAGEM SE TORNOU MAIS CONHECIDO NOS LIVROS DE MONTEIRO LOBATO E NAS SUAS VÁRIAS ADAPTAÇÕES PARA A TELEVISÃO, COMO O SÍTIO DO PICAPAU AMARELO.
PESQUISA DAS CRIANÇAS DA 2a SÉRIE A COM SEUS FAMILIARES QUE CONTAM HISTÓRIAS OU QUE FALEM SOBRE AS LENDAS NAS HISTÓRIAS DE SUAS VIDAS)


1a HISTÓRIA: CONTADA PELA MÃE DA GIOVANNA (8 ANOS)

“MEU AVÔ QUANDO ERA CRIANÇA MORAVA NUMA FAZENDA .
UMA NOITE ELE FOI BEBER ÁGUA NA COZINHA , VIU UMA MULHER DE ROUPA BRANCA E CABELOS BRANCOS . ESSA MULHER JÄ TINHA MORRIDO E MEU AVÔ A VIU DENTRO DO FORNO DO FOGÃO .
MEU AVÔ ACENDEU A LUZ E NÃO VIU MAIS NADA.
FOI ISSO QUE MEU AVÔ VIU”.
ELZA APARECIDA DE MIRANDA, NASCEU EM SÃO PAULO


2a HISTÓRIA:CONTADA PELA MÃE DA MARIANA(8 ANOS)

“EU LEMBRO DO LOBISOMEM , QUE EM DIA DE LUA CHEIA , SE ELE MORDESSE ,ALGUEM VIRAVA LOBO TAMBÉM.”
DONA ARI, NASCEU NO MARANHÃO


3a HISTÓRIA: CONTADA PELA TIA DO JAYNAN( 8 ANOS)

“CONHECI UMA SOBRE UM GAROTO QUE POSSUIA APENAS UMA PERNA E USAVA UMA TOUCA VERMELHA.ELE GOSTAVA MUITO DO SEU CACHIMBO.QUANDO NÃO ESTAVA BAGUNÇANDO AS PANELAS DAS DONAS DE CASA, ESTAVA ROUBANDO FUMO DOS HOMENS OU AMARRANDO OS RABOS DOS CAVALOS EM TRANÇAS. FAZIA MUITA BAGUNÇA NAS FAZENDAS E DAVA MUITAS RISADAS QUE DEIXAVA OS ANIMAIS MUITO AGITADOS.”
ADRIANA, NASCEU EM SEABRA-BAHIA


4a HISTÓRIA : CONTADA PELA TIA DA MAYARA ( 8 ANOS)

“EU VADEMIR, TIA DA MAYARA ,NASCI NA ZONA RURAL NO MUNICÍPIO DE BARRA DO CHOÇA NA BAHIA, A LENDA É DO LOBISOMEM, O MESMO QUE APARECIA EM NOITE DE LUA CHEIA.
O MEU PAI CONTAVA QUE ERA UMA PESSOA QUE FOI GERADA NA SEXTA FEIRA DA PAIXÃO E A LENDA TAMBÉM FALA SE O MESMO(LOBISOMEM) FOR CORTADO ,O ENCANTO QUEBRA, E A PESSOA QUE ERA LOBISOMEM FICA COM RAIVA DA PESSOA QUE CORTA E QUEBRA O ENCANTO.”

5a HISTÓRIA : CONTADA DO CAIO (8 ANOS)

“EU OUVI AS PESSOAS CONTAREM QUE UM HOMEM FOI MORDIDO POR UM LOBISOMEM E NA NOITE DE LUA CHEIA ELE SE TRANSFORMOU EM LOBISOMEM E SAIA EM BUSCA DE OUTRAS PESSOAS PARA MORDER.”


6a HISTÓRIA: CONTADA PELA IRMÃ DA BEATRIZ ( 8 ANOS)

“A IARA É UMA SEREIA METADE MULHER, E TEM UM CANTO QUE HIPNOTIZA OS HOMENS E INDUZ ELES MORREREM AFOGADOS . ELA USA CONCHAS NOS SEIOS E ELA É UMA SEREIA MUITO BONITA, SUA BELEZA LEVA OS HOMENS A LOUCURA. POR ISSO QUE É PRECISO TAPAR OS OUVIDOS E OS OLHOS PARA NÃO DEIXAR SER HIPNOTIZADO.”
JESSICA, NASCEU NO RIO DE JANEIRO

7a HISTÓRIA : CONTADA PELO PAI DO RENAN ( 11 ANOS)

“ERA UMA VEZ UM SACI, E AS VEZES ELE IA NAS ALDEIAS PARA FAZER TRAVESSURAS E NÃO DEIXAR OS MORADORES DORMIR .
O SACI É UM MENINO PRETINHO DE UMA PERNA SÓ E ELE TEM BURACOS NAS MÃOS.”
IVANOR FERRO, NASCEU EM SANTA CATARINA


8a HISTÓRIA : CONTADA PELA AVÓ DA PROFESSORA SOLANGE

“MINHA AVÓ NENEM QUANDO ERA JOVENZINHA , MORAVA EM MANAUS ,NO ESTADO DO AMAZONAS.
MAS SUA FAMILIA TINHA FAZENDA NO INTERIOR DO ESTADO , PRÓXIMA DO RIO AMAZONAS .
UM DIA ELA E UMA AMIGA FORAM PASSEAR DE BARCO NO RIO, CONTRARIANDO OS CONSELHOS DE SUA MÃE QUE ALERTAVA PARA O PERIGO DA COBRA GRANDE. MAS , ACHO EU ...QUE ELA NEM LIGOU, E SEM PENSAR DUAS VEZES FOI PASSEAR NO RIO COM A SUA AMIGA, BRINCANDO DE REMAR COM AS MÃOS , MINHA AVÓ SENTIU O MOVIMENTO DA ÁGUA FICAR FORTE E COMO NUMA ONDA SUA CANOA QUASE VIROU, POIS ESTAVA PASSANDO UMA ENORME COBRA DEBAIXO DA EMBARCAÇÃO, E QUASE VIROU COM AS DUAS!
DEPOIS DESTA, NUNCA MAIS MINHA AVÓ QUIS SABER DE NAVEGAR SOZINHA NO RIO.”
MARIA BARBOSA COELHO (VÓ NENEM) , NASCEU NO CEARÁ
HORA DE CONTAR HISTÓRIAS ...
Esse projeto está pautado em toda essa leitura de grupo, tendo como objetivo, valorizar o aspecto cultural apontado, oriundo das famílias das crianças; a oralidade. Para desenvolver uma estratégia de trabalho que envolva o grupo na própria elaboração deste projeto. Terá como objetivo utilizar o recurso da oralidade cultural, como ponto de partida para a linguagem escrita, um registro de si mesmo para o mundo.

PROCEDIMENTOS INICIAIS
1- Propor ao grupo a idéia do projeto, descobrir as histórias que sua família conta. (utilizando o livro de registro para ser esse veículo de transmissão de histórias contadas por seus familiares).
2- Registrar num quadro exposto na sala, os títulos dessas histórias caso possuam ou propor títulos para essas histórias. (sempre nomeando a criança e seu nome de família).
3- Observar no decorrer das contações aspectos importantes tais como atitudes, idéias, hábitos, valores. (inicialmente sem abrir para o grupo).
4- Propor para a biblioteca, através de contatos constantes, a busca primeira de histórias que falem sobre os mitos brasileiros pertinentes as nossas lendas (um trabalho de pesquisa na própria biblioteca, onde se seleciona com as devidas ajudas necessárias, algumas histórias, para serem lidas em sala de aula, e para serem lidas na biblioteca).
5- Propor para as crianças que pesquisem com as suas famílias “causos” onde os mitos lendários brasileiros – dos quais estaremos pesquisando – já fizeram parte de suas vidas.
6- Propor para o professor de arte desenvolver alguns mitos de forma plástica para que eles venham expor, juntamente com o trabalho de escrita e leitura, ou na escola ou na biblioteca, promovendo interdisciplinaridade. (vide no final algumas sugestões).
7- propor um varal, com essas histórias contadas pelas famílias, pode inclusive, iniciar um trabalho literário de construção de cordel, com direito a dança de cocô e violão.

OBSERVAÇÕES FINAIS
Esse projeto tem que ser maleável e modificável, já que ele será sempre checado a luz das nossas possibilidades, o grupo terá que ser o agente primeiro de todo o processo construtivo, e as checagens tanto do professor, quanto dos agentes educadores, terão que ser continuas, portanto o livro de registro do professor deverá estar concomitantemente atualizado com os apontamentos desse trabalho.

SUGESTÕES PARA ARTES
Quanto maior for o grau de interdisciplinaridade, maior será o grau de
amplitude de construção de conhecimento , portanto o trabalho com o professor de artes poderá ser mais realimentado com aspectos significativos.
1-propor a construção dos mitos brasileiros que estão pesquisando
2-propor que visitem através de pintores ou escultores , quadros que retratem o universo das lendas, dos mitos brasileiros (Tarsila do Amaral, Candido Portinari, etc; a pesquisar), inclusive pode ser também utilizados como referências em desenho , gravuras que ilustram livros do Monteiro Lobato, ou ilustradores mais modernos que ilustram os livros infantis da nossa atualidade).
3-propor que atue também na música , trabalhando ritmo e dança através dos
cocos, das emboladas.

Observação: existem 3 obras da Tarsila do Amaral pertinentes ao trabalho que podem ser vistos na página da artista, são: A Cuca, Os anjos , A família. Uma das características mais peculiares desta pintora está no fato dela ter retratado o povo brasileiro de forma comovente, através das cores, das formas arredondadas, dos traços delicados e afetivos de uma vivência que retoma automaticamente sua infância no interior (no caso de São Paulo). Podemos observar com certeza as características fisionômicas das populações migrantes do Brasil. E, outro aspecto, está no fato do seu desenho aproximar de uma linguagem quase infantil.
PROJETO DE HISTÓRIAS POPULARES DO BRASIL

JUSTIFICATIVA
Existem alguns fatores bem pertinentes ao grupo de 2ª série A :
1- São crianças com um perfil dinâmico, são ativas, algumas excessivamente, críticas, verbais, não são bons ouvintes, dispersam a atenção com facilidade (principalmente quando observam os demais colegas).
2- As relações familiares são muito diversas, observa-se que existe um número grande de alunos no qual a família é valorizada em vários aspectos, tanto afetivo, quanto cultural. A origem da família e toda a sua gama de costumes e hábitos , são ligadas através de valores e identidade.
3- Grande parte dos alunos descende de migrantes nordestinos, característica de quase todo o alunado da Escola Estadual Paulo Eiró, que se localiza bem no centro do bairro de Santo Amaro , vulgo “Largo Treze”.
4- A valorização do processo escolar ainda está vinculada aos registros de escolarização da própria família, tais como a quantidade sendo fator de qualidade. A escrita está muitas vezes atrelada a mitos (tais como: a letra bonita, a letra cursiva como avanço de aprendizagem sendo antagonizado com a letra bastão, sem contudo ser observado o processo de construção e codificação da linguagem escrita), o desconhecimento da família aos processos de aprendizagem das crianças (a falta de tempo para falar sobre o assunto, a necessidade de resultados e o não conhecimento de como se desenvolvem os processos), enfim todo esse ideário transparece na relação aluno e saber e a conseqüência na relação ensino e aprendizagem.
5- O fator de dificuldade mais importante e que será a linha condutora do projeto: a leitura.
6- O perfil do grupo é de ser pouco leitor, pouco ouvinte e muito falante.
Oriundo de famílias que pouco lêem e com certeza trazem um aspecto cultural pertinente as famílias de origem nordestinas, ou seja, a transmissão de conhecimento através da linguagem falada (“causos“, lendas, desafios cantados, as cocadas, as emboladas, o próprio cordel ao ser declamado, as histórias das famílias, das pessoas da cidade, os encontros nas calçadas das ruas nas horas das frescas da tarde) enfim, a palavra falada tem um valor importantíssimo para a formação cultural, inclusive de valores morais para essas famílias e, portanto, para essas crianças
PROJETO DE INCENTIVO A LEITURA PARA UMA SALA DE AULA COMPARTILHADA COM A BIBLIOTECA BELMONTE

OBJETIVO:
O objetivo deste projeto estará focado no incentivo à leitura numa classe que apresenta sérias dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita. Será característica do projeto procurar sempre enriquecer os processos de aprendizagem com um grande contato com um ambiente leitor, compartilhando atividades pedagógicas entre a escola e a biblioteca para que se desenvolva o prazer da leitura nos alunos .

PERFIL DA SALA DE 2° SÉRIE A:
A 2ª série A da Escola Estadual Paulo Eiró foi formada com um grupo de alunos selecionado de maneira peculiar. No seu cerne, esta seleção dos alunos, foi uma tentativa, pensada pelo grupo de professores e coordenação, para buscar soluções para uma série de problemas observados durante o ano de 2006 que são as enormes seqüelas de aprendizagem que muitas crianças iam carregando ao longo das séries subseqüentes.
Em vista dos alunos estarem terminando o 1º ano escolar, e ainda iniciando o processo de alfabetização e depois o do letramento, um desafio foi posto à mesa: Como não permitir que um número tão grande de crianças chegue ao final do ensino fundamental enfrentando tantas defasagens em sua formação escolar? A solução imediata encontrada para lidar com essa dificuldade emergente foi reformular os novos grupos de 2A séries em 2007. Separando aqueles que encontravam mais dificuldade no seu processo de alfabetização (enfim, há neste grupo específico, alunos silábicos, silábicos alfabéticos e alfabéticos), e em outro grupo alunos já no nível alfabético.
A justificativa para esse procedimento se deve a vários fatores de estrutura de uma escola pública:
1- A média de alunos em uma sala de aula está entre 37 a 40 crianças.
2- O professor passa a ser, numa turma numerosa, o único organizador do espaço, ou seja, ele tem várias funções: planeja aulas e fundamentos (com a parceria ou não dos alunos e coordenação), avalia, re-avalia, estabelece com o grupo regras e combinados disciplinares, forma vínculos, deve ter uma visão global da turma e específica de cada aluno, estabelece contato com a família e observa como as relações com essas realidades concretas – família e sociedade – vão de fato intervindo nos processos de aprendizagem das crianças do seu grupo.
3- O compromisso da escola pública, como qualquer escola e ainda por ser pública, com a sociedade é veemente, deve ter objetivos claros; formar alunos capazes de viver em sua sociedade de forma atuante, dominando os conhecimentos básicos compatíveis ao ensino fundamental.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Promover um projeto neste 2º semestre para a sala de aula da 2ª série A, pautado na leitura de interesse do grupo, que coopere nas intervenções e dinâmicas entre a E.E. Paulo Eiró e a Biblioteca Belmonte, no sentido de enriquecer cada vez mais as relações dos alunos com a leitura e o universo literário.

Sunday, September 02, 2007




MAIS CULTURA POPULAR





CULTURA POPULAR É NA BIBLIOTECA BELMONTE

Saturday, September 01, 2007


Entrevista com Antonia Andréia de Souza

Antonia mais conhecida como Andréia,trabalha com CULTURA POPULAR BRASILELIRA.
Ela é uma pessoa muito importante para nós,leitores da biblioteca Belmonte.

Entrevista:

1.O que você acha de Cultura Popular?
R:Cultura popular é o espelho da alma do povo,nela está refletida as crenças, as artes, a poesia, os lamentos e os sonhos.

2.Qual a finalidade de você trabalhar com Cultura Popular?
R:(risos)Para trasmitir o gosto pelas coisas autenticas e simples e despertar o interesse pela indentidade cultural.

3.Qual é o seu sentimento em trabalhar com Cultura Popular?
R:Memorias dos meus pais, sentimento de alegria e de auto-encontro.

4.O que é na realidade Cultura Popular?
R:Tudo que a gente come ,veste,calça, canta, dança, fala que os nossos antepassados fizeram, gostaram e passaram para nós.

5.Qual é o livro que você acha que se encaixa melhor em Cultura Popupar?
R:Cultura Popular Brasileira de Alceu Maynard Araújo.

6.Você tem alguma mensagem para dar ao público ou para os virtuais do computador sobre CULTURA POPULAR?
R: A minha mensagem é que as pessoas se interessem pela Cultura Popular e conheçam o que cada um tem de mais autêntico, para que entendam melhor a história dos povos, a formação das manifestações artísticas populares, e descubram a delícia das raízes, do humor e da criatividade do povo simples.

BLOG DE CULTURA POPULAR
Nós,Yaskara e Ruchell somos monitoras do blog de Cultura Popular.
Gostamos de postar nesse blog porque Cultura Popular é o nosso espelho da alma.
Durante esse ano de 2007 queremos relembrar a Cultura Popular que foi esquecida.
Queremos mostrar ao povo Brasileiro que a Cultura Popular precisa ser relembrada por nós.